Rumo a largada |
Chegamos lá muitas outras fotos,
risos, sede, alongamento, aquecimento e uma quantidade infinita de borboletas
no estômago, esperando pela largada, pelo início do desafio.
Até a chegada do 13º km foi tudo
bem, corri num ritmo bom, sem dores, mas ai apareceu a dor de lado, andei um
pouco, respirei do modo correto e aos poucos voltou ao normal e não senti mais,
porém um pouco mais a frente surgiu a dor no joelho, e incomodou bastante, até
esse momento nunca havia sentido do nos joelhos, mas sabia que um dia iria
acontecer , pois acontece com todo mundo
e no meu caso que já existe uma lesão era só uma questão de tempo e muitos
quilômetros corridos. Além da dor após os 18 km já estava também me sentindo
mal, as forças acabando, diria que faltando combustível, estava na reserva. Nesse ponto o professor William
me encontrou, me deu um gatorade, jogou um tanto de água na minha cabeça, tomei
outro tanto, um alongamento e seguimos caminhando um pouco, para recuperar as
forças e economizar o que tinha de energia para chegar correndo na linha no
final. Foi um pouco frustrante, embora eu tenha caminhado muito pouco, alguns
metros no final, a intenção era correr tudo, mas as vezes o corpo não aguenta
ou pede para reduzir e foi o que fiz, afinal tão perto precisava acabar não seria justo quebrar ali.
Durante os 21 km |
As meninas dos 21 km |
Senti uma falta imensa da Rossana
que não pode ir, a minha companheira de estreia em categorias, mas não nos
faltará oportunidade de corremos juntas, digo na mesma prova pois ela corre
muito eu não consigo acompanhar e também da Eloisa que fez venceu o mesmo
percurso em Curitiba.
De tudo vale nosso esforço, a
amizade, carinho, a imensa satisfação com o objetivo atingido, saber que fez a
coisa certa, conseguiu realizar, agora é treinar e fazer melhor, fazer bem ,
até o limite que o seu corpo e a sua mente aguentam, é preciso, se preparar e
acreditar no seu potencial, o resto é consequência.
Chegando |
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