A primeira prova é tenso pois tem
coisas além de corrida para fazer, ir buscar o kit, descobrir o melhor horário
para chegar no local, entender a logística disso tudo, esquema de barraca, onde
ver os amigos, eu pensava em como eu ia adivinhar o percurso, uma série de coisas
que parecem muitas mas no fim vale mais a expectativa que os feitos em si.
Um dia antes tive um apoio imenso
da minha amiga Marisa, ela me orientou, deu um monte de dicas, conseguiu carona
para que eu fosse com a Eloisa, que por sua vez também foi um amor, junto com a
Rossana e a Sonia vieram me buscar, me ensinaram onde pegar o chip, como
colocar no tênis, colocar o número na camisa, essas coisas que depois viram
rotina, se alguém ajuda numa primeira vez torna tudo mais torna tudo mais
tranquilo, a ansiedade, a espera, aquele rebuliço na barriga, e o aperto no coração
fica só para o momento da corrida.
Chegado o momento da corrida, não
há o que fazer só se pode sair correndo e pronto, passado um tempo da corrida
toda aquela tensão o nervosismo passou, ai é concentração, não perder o foco,
saber que se preparou, que fez o que deveria ser feito pra chegar até ali.
Terminar é a melhor das
sensações, cheguei bastante cansada, um esgotamento natural, mas muito feliz,
por ter conseguido, por ter chegado, por estar ali, num lugar super alto
astral, com pessoas que estava conhecendo e gostando de conhecer e tendo
cumprido o primeiro grande passo da superação.
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